Supertoscanos

Você já ouviu falar nos vinhos Supertoscanos? Foram os vinhos que ajudaram a região italiana da Toscana renascer, elevando o nível de qualidade dos seus vinhos à nível internacional. Conheça um pouco mais sobre esses vinhos e suas origens, através dessa resenha feita para a degustação de um painel desses vinhos.

Toscana, lar dos Supertoscanos

A Toscana está localizada na região central da Itália. A sua casta mais famosa é a Sangiovese e o seu vinho mais famoso é o Chianti. Mas a Toscana não se resume simplesmente a um vinho, nem a uma casta. Brancos refrescantes e tintos encorpados de qualidade superior, tanto de castas locais como internacionais se destacam. Resumindo a Toscana em números temos: é a quarta maior região vinícola da Itália com 64.000 ha plantados, e é a sexta região mais produtiva da Itália com 2.900.000 hectolitros de vinho produzidos anualmente. O predomínio é de vinhos tintos.
A cadeia montanhosa dos Apeninos que se estende ao longo da península italiana delimita a Toscana a leste. As videiras estão implantadas nas colinas e vales dessa cadeia, onde a altitude exerce uma influência moderadora sobre o clima quente. Já a costa Toscana banhada pelo Mar Tirreno, se beneficia das brisas refrescantes do mar. Sendo assim o interior da Toscana é mais fresco e seco, e à medida que nos aproximamos da costa temos um clima mais temperado. A incidência pluviométrica na Toscana em média, é de aproximadamente 600 mm/ano, menor que os 950 mm/ano de Bordeaux por exemplo.
A Toscana basicamente se divide em 3 partes: A região montanhosa de Chianti ao norte, as colinas e os vales ao sul, e a planície costeira a oeste. A Sangiovese é a casta dominante e a mais prestigiada em todas as 3 áreas, originando vinhos com níveis altos de acidez e de taninos. Demora a amadurecer, necessitando de um clima moderadamente quente, o que faz dessa parte da Itália, o seu lar. Os vinhos costumam ter aromas de cerejas vermelhas, ameixas, ervas secas e barro, sendo geralmente envelhecidos em madeira de carvalho para suavizar os taninos e, às vezes, para adicionar sabores especiados. Atualmente são usados recipientes de madeira pequenos e grandes. Com o envelhecimento em garrafa os vinhos podem desenvolver aromas de carne, de caça e couro.
Os vinhedos do sul da Toscana se encontram em menores altitudes que os do norte e têm um clima mais quente. Devido a isso, os vinhos desta parte da Toscana com frequência são mais intensos e têm mais corpo que os do norte na região de Chianti. Os Chianti Classico DOCG têm seus vinhedos em maiores altitudes que os Chianti DOCG, o que abranda o ritmo de amadurecimento da Sangiovese por causa da temperatura mais baixa, dando vinhos com maior acidez e mais aromas de ervas.
Os vinhedos, da relativamente plana, região costeira da Toscana são arrefecidos pela brisa do mar e não pela altitude. As castas típicas de Bordeaux e outras internacionais estão amplamente implantadas nesta área. Foi e é uma área muito importante para o desenvolvimento dos Supertoscanos, testemunhando o renascimento da qualidade do vinho italiano, elevando-o novamente a um vinho de classe internacional, após ser desqualificado pelos rendimentos excessivos de inúmeros produtores voltados para o lucro em detrimento da qualidade.
Muitos produtores de toda a Toscana se espelharam no exemplo dos Supertoscanos e passaram a produzir vinhos com castas internacionais de elevada qualidade, por vezes adicionando castas italianas como parte do corte. Normalmente esses vinhos são rotulados como Toscana IGT, Bolgheri DOC ou Maremma Toscana DOC.

O Chianti, os fora-da-lei e o renascimento do vinho italiano

O vinho toscano Chianti vem do século XIII. A sua produção era um tanto heterogênea devido à flexibilidade na utilização das variedades, o pouco cuidado na seleção das cepas e a vinificação conjunta de uvas tintas e brancas. A fim de melhorar e padronizar a qualidade dos vinhos Chianti, em 1872 o barão Bettino Ricasoli estabeleceu a seguinte fórmula para os Chianti: Para vinhos de guarda a Sangiovese deveria exercer papel majoritário no corte, podendo ser amaciada por uma pequena parcela de Canaiolo. Para vinhos mais jovens, poderia ser acrescentada a branca Malvasia para dar mais leveza e frescor. A proporção ideal a que ele chegou era 90% Sangiovese, 8% Canaiolo e 2% Malvasia. Podendo se chegar a até 10% de uvas brancas para vinhos mais jovens. Essa fórmula durou muito tempo e teve posteriormente pequenas alterações como a permissão também do uso da branca Trebbiano.
Em 1963, a introdução do marco regulatório na Itália, trouxe rígidas regras para obtenção de uma DOC. Por um lado isso melhorou as exigências para o manejo da videira, a escolha das variedades utilizadas no corte, o método de vinificação, entre outras questões técnicas. Por outro lado, essa mesma legislação “rigorosa”, permitia a utilização de uvas brancas na produção do Chianti em até 30%. Isso gerou uma invasão de vinhos mais claros e baratos de produtores de menor prestígio, levando a uma popularização e queda na sua qualidade e reputação. O Chianti se tornou aquele vinho comercializado no fialho (envolto em palha), que ficava pendurado no teto das Cantinas e Trattorias italianas mundo afora.
Isso trouxe o descontentamento de produtores tradicionais, que embarcaram na ideia de fazer vinhos fora-da-lei, ou seja, não seguindo as regras DOC (denominazione di origine controllata). O que culminou na produção de vinhos de alta qualidade, que por não se encaixarem nas regras, foram classificados como vino di tavola (vinho de mesa), e que posteriormente foram alcunhados de Supertoscanos por James Suckling, famoso crítico de vinhos da Revista Wine Spectator. Esse renascimento do vinho italiano baniu o conservadorismo, o amadorismo e a falta de imaginação, confirmando que vinho se faz não só de uvas, mas de pessoas e ideias.
Em 1995 com a criação da IGT Toscana, a legislação se tornou mais maleável para abrigar esses novos vinhos que vinham sendo produzidos na Toscana, assim perdendo definitivamente a desprestigiosa classificação de vino di tavola.
Com as sucessivas atualizações da Chianti DOC e a sua elevação à categoria DOCG (denominazione di origine controllata e garantita) em 2009, a sua composição ficou da seguinte forma:
– Sangiovese 70 a 100%
– Podendo ser completada com outras castas do âmbito da cultivação para a Região Toscana, como: Canaiolo, Colorino, Malvasia, Trebbiano, Merlot, C. Sauvignon entre outras. Desde que respeite os 2 próximos itens.
– As uvas brancas não podem ultrapassar 10% isoladas ou em conjunto.
– As uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc não podem ultrapassar 15% isoladas ou em conjunto.

Na DOCG Chianti Classico o percentual de Sangiovese deve ser de 80 a 100% e o restante só pode ser completado com castas tintas.
Assim a revolução causada pelos Supertoscanos, consequentemente também fez o Chianti renascer e melhorar a qualidade, alcançando melhor prestígio no Mondovino.

Afinal, o que é um vinho Supertoscano?

É um vinho produzido seguindo métodos de produção diferentes dos métodos tradicionais dos vinhos da Toscana, como a utilização de barricas pequenas e novas de carvalho, fermentação malolática, redução dos rendimentos, e inclusive podendo se utilizar de uvas que até então não eram permitidas na região da Toscana, tanto uvas francesas, como italianas de outras regiões.
Não se pode negar que a referência para a produção dos Supertoscanos foi Bordeaux, uma região consolidada com tradição em vinhos de alta qualidade. Portanto encontramos comumente nos Supertoscanos o corte tradicional de uvas de Bordeaux, com predomínio das uvas Cabernet Sauvignon e Merlot, e quantidades menores de Cabernet Franc e Petit Verdot. E às vezes também quantidades menores da tradicional uva da Toscana, a Sangiovese. Mas também encontramos Supertoscanos com predomínio da Sangiovese e pequenas parcelas de Cabernet Sauvignon e/ou Merlot. Alguns críticos criaram até um apelido para esses vinhos com predomínio da Sangiovese, mas que não ganhou fama como o termo Supertoscano, seriam os Superchianti. Vinhos Supertoscanos com largo predomínio da casta Sangiovese.
Em tese um Supertoscano, assim como um Chianti pode ser um vinho 100% Sangiovese, porém vinificado por técnicas diferentes das determinadas para um Chianti. Por exemplo, o Chianti tradicionalmente estagiava em grandes barris de carvalho eslavo, daí vieram os Supertoscanos e como em Bordeaux, estagiavam em pequenas barricas de carvalho francês.
O nome Supertoscano não é uma indicação geográfica, como uma DOC ou uma IGT. Foi um apelido alcunhado pelo afamado crítico de vinhos James Suckling, na época da revista Wine Spectator, para agrupar esses novos vinhos fora-da-lei feitos na Toscana, que não tinham uma indicação geográfica e apesar de fantásticos e de classe internacional, eram classificados como vino di távola (vinho de mesa).
A partir de 1995 quando, quando foi criada a IGT Toscana (indicazione geografica tipica), os Supertoscanos passaram a se enquadrar em uma indicação geográfica e deixaram de ser vino di tavola.

Quem foram os precursores desse movimento?

Há muita controvérsia sobre quem foi o inventor desse estilo de vinho, mas sem dúvida quem alçou esses vinhos à fama internacional foram Mario Incisa della Rocchetta, seu sobrinho Piero Antinori e o irmão de Piero, Lodovico Antinori.
Mario lançou comercialmente seu vinho pela primeira vez em 1970. Era o Sassicaia 1968, produzido em sua propriedade Tenuta San Guido na costa Toscana, em uma região conhecida como Maremma. Hoje a propriedade tem uma DOC exclusiva, a Bolgheri Sassicaia DOC. Até o momento a única DOC da Itália contida em uma única propriedade.

O Marquês Mario Incisa della Rocchetta, era um viticultor do Piemonte, que em 1943 se mudou para uma propriedade toscana herdada por sua esposa, Clarice della Gherardesca, com quem se casou em 1930. Sua esposa era irmã da mãe de Piero Antinori, da família Gherardesca. Mario tinha paixão por cavalos e por bons vinhos. Percebendo que o solo de cascalho da nova propriedade, era similar ao solo da margem esquerda de Bordeaux, ele seguiu o seu instinto para produzir um vinho de alta qualidade e começou a plantar vinhas de Cabernet Sauvignon. O vinho que produziu originalmente não foi muito bem aceito e ficou restrito ao consumo familiar e de amigos. Mas em 1970 Nicolò, o seu filho, convenceu-o a oferecer a safra 1968 comercialmente com a assessoria profissional dos primos Antinori. O nome desse vinho, Sassicaia, derivou da palavra italiana “sassi”, plural de “sasso”, que significa cascalho, em referência ao tipo de solo encontrado na propriedade. Foi o primeiro vinho italiano envelhecido em barricas de 225 litros, como em Bordeaux. E foi o primeiro vinho italiano a receber 100 pontos do famoso crítico de vinhos Robert Parker, na safra de 1985. A composição tradicional e imutável do Sassicaia desde 1968 é 85% Cabernet Sauvignon e 15% Cabernet Franc. A sua janela ideal de consumo fica entre 15 e 25 anos. Especialistas citam a safra de 1985 como imortal, com poder de guarda para além de 2025.

 

 

Piero Antinori, sobrinho do Marquês Mario Inciso della Rocchetta, produzia a partir do seu vinhedo Tignanello na sua propriedade Santa Cristina di Antinori, na zona Mercatale Val di Pesa em Chianti Classico, um Chianti Classico Riserva, chamado Vigneto Tignanello. Foi produzido pela primeira vez como um vinho de vinhedo único em 1971, quando ainda continha as tradicionais uvas brancas toscanas Trebbiano e Malvasia. A partir da segunda safra em 1975, as uvas brancas foram totalmente eliminadas. O corte tradicional do Tignanello é 80% Sangiovese, 15% Cabernet Sauvignon e 5% Cabernet Franc com pequenas variações a depender da safra. É envelhecido ao estilo Bordeaux, em barricas novas de carvalho. A idade ideal para consumo é entre 10 e 15 anos. Hoje é um vinho classificado IGT Toscana.

Piero Antinori foi quem também idealizou o vinho Solaia que quer dizer “a ensolarada” em italiano. Foi feito a partir da safra de 1978 com o corte inicial de 80% Cabernet Sauvignon e 20% Cabernet Franc, a partir do vinhedo de 10 ha de mesmo nome, plantado ao lado do vinhedo Tignanello também na propriedade de Santa Cristina di Antinori. O quase imutável corte do Solaia atualmente é 75% Cabernet Sauvignon, 20% Sangiovese e 5% Cabernet Franc. Quase que uma inversão da proporção de Cabernet Sauvignon e Sangiovese, mantendo os 5% de Cabernet Franc, quando comparado ao Tignanello. A idade ótima para o seu consumo é entre 15 e 25 anos. Esse vinho ultrapassou o Tignanello em termos de reconhecimento internacional e valor de mercado. Através da safra 1997 foi eleito no ano 2000, vinho do ano pela Revista Wine Spectator. Hoje está classificado assim como o Tignanello na IGT Toscana.

Mais tarde, Piero Antinori, que tinha sua famosa propriedade na região de Chianti Classico, norte da Toscana, observando o sucesso do seu tio Mario com o Sassicaia e do seu irmão Lodovico, com o Ornellaia ambos com propriedade na costa Toscana, decidiu aprimorar as suas terras Belvedere em Bolgheri, produtoras de rosato, as quais rebatizou de Guado al Tasso. A propriedade de 900 ha, com 300 ha de vinhas, se estende desde as colinas baixas do Mar Tirreno, até a faixa da costa Toscana conhecida como Maremma, frequentemente chamada de Costa Dourada, por ali serem feitos estes belos e cobiçados vinhos italianos. O Guado al Tasso foi lançado em 1990. Iniciou com um corte 60% Cabernet Sauvignon e 40% Merlot. A partir de 1996 entrou a Syrah e ficou com uma estrutura de 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Syrah. E a partir de 2007 saiu a Syrah e entraram a Cabernet Franc e a Petit Verdot, ficando com o corte básico 60% Cabernet Sauvignon, 25% Merlot, 12% Cabernet Franc e 3% Petit Verdot, sofrendo pequenas variações ano a ano. Sua janela de consumo está entre 10 e 20 anos. Hoje é classificado como Bolgheri DOC Superiore. A diferença de Bolgheri DOC Superiore para Bolgheri DOC é que o Superiore precisa amadurecer por pelos menos 2 anos, dos quais pelo menos 1 ano em barril de carvalho.
Lodovico Antinori, irmão de Piero, adquiriu terras de sua mãe na costa Toscana, próximas a Bolgheri e iniciou seus plantios em 1980, fundando a Tenuta dell’Ornellaia em 1981. Lançou o seu primeiro vinho, o Ornellaia na safra de 1985. Mas foi na safra de 1988 que a propriedade acertou a mão e o Ornellaia também levou 100 pontos de Robert Parker. O Ornellaia é um corte ao estilo Bordeaux margem esquerda. Iniciou com uma proporção de 80% Cabernet Sauvignon, 15% Merlot e 5% Cabernet Franc. A partir da safra 1995 começou a aumentar a participação de Merlot no corte ficando então com 65% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 5% Cabernet Franc. A partir de 2003 a Petit Verdot também passou a fazer parte do corte e o mesmo passou a variar bastante ano a ano. Mas em uma média pode-se dizer que ficou com 55% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot, 10% Cabernet Franc e 5% Petit Verdot. Hoje está classificado como Bolgheri DOC Superiore. O Ornellaia da safra 1998 foi eleito em 2001 vinho do ano pela Revista Wine Spectator.

Na safra de 1986 a Tenuta dell’Ornellaia lançou o seu vinho 100% Merlot, que na safra seguinte, 1987, adotaria o mesmo nome do seu vinhedo de 7 ha, Masseto. Sempre foi um vinho muito bem recebido e bem avaliado internacionalmente, mas na de safra 2001 com a nota de 100 pontos da Revista Wine Spectator ele alcançou uma reputação estelar, em 2007 sendo vendido pelo mesmo preço do reverenciado Sassicaia 1985. Hoje o Masseto está classificado como IGT Toscana.

 

 

 

 

 

 

Os vinhos – Tabela 1

 

Vinho Vernaccia di San Gimignano Casanuova Crognolo IGT Ser Gioveto IGT
Safra 2010 2014 2010
Produtor Fontaleoni Tenuta Sette Ponti Rocca Delle Macie
Teor alcoólic. 12,5% 13,5% 13,5%
Corte 95% Vernaccia

05% Chardonnay

90% Sangiovese

10% Merlot

80% Sangiovese

20% Merlot e C. Sauvignon

País Itália Itália Itália
Região Toscana Toscana Toscana
Sub-região San Gimignano

(Toscana Norte)

Valdarno

(Toscana Norte)

Chianti Classico

(Toscana Norte)

Preço em R$ 163 240 260
Geografia 180 msnm 250 msnm —————
Densidade ————— ————— —————
Rendimento ————— 7 a 8 tons/ha —————
Vinificação Prensagem delicada. Fermentação em tanques de inox. 20 dias de maceração e fermentação com remontagem e pigeage.  

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Estágio 6 meses em grandes barris de carvalho sobre as lias 14 meses em barricas francesas 14 meses em barricas novas francesas
Afinamento 6 meses em garrafa 6 meses em garrafa 9 meses em garrafa
Potencial 5 a 10 anos 13 anos 10 anos
Notas da crítica RP 88 na safra 2009  JS 93 / WS 91/ AG 89 /

RP 88 / WE 87

AD 93 / RP 90/ AG 89

Os vinhos – Tabela 2

 

 

Vinho Le Serre Nuove Dell’Ornellaia DOC Bolgheri Orma IGT Oreno IGT Vin Santo Del’Chianti Classico DOC
Safra 2013 2011 2011 2010
Produtor Tenuta Dell’Ornellaia Orma (Tenuta Sette Ponti) Tenuta Sette Ponti Rocca Delle Macie
Teor alc. % 14,5% 14,5% 14,5% 17%
Corte 36% C. Sauvignon

32% Merlot

20% C. Franc

12% Petit Verdot

50% Merlot

30% C. Sauvignon

20% C. Franc

50% Merlot

40% C. Sauvignon

10% Petit Verdot

70% Trebbiano Toscano (Ugni Blanc)

30% Malvasia Lunga (Malvasia Fina)

País Itália Itália Itália Itália
Região Toscana Toscana Toscana Toscana
Sub-região Bolgheri

(Toscana Costeira)

Bolgheri

(Toscana Costeira)

Valdarno

(Toscana Norte)

Chianti Classico

(Toscana Norte)

Preço em R$ 499 630 685 222
Geografia ————— 60 msnm 250 msnm —————
Densidade ————— 7800 un/ha ————— —————
Rendimento ————— 6 tons/ha (45 hl/ha) 7 a 8 tons/ha —————
Vinificação 26 dias de maceração e fermentação 21 dias de maceração e fermentação com remontagem e pigeage 25 dias de maceração com pigeage manual  

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Estágio 12 meses em barricas 25% novas e 75% de segundo uso, depois foi cortado e voltou para mais 3 meses em barrica 12 meses barricas francesas 40% novas e 60% de segundo uso 18 meses em barricas francesas 36-48 meses em caratelli de carvalho francês e eslavo (barricas 50-200L)
Afinamento 6 meses em garrafa 12 meses em garrafa 12 meses em garrafa —————
Potencial 15 anos 15 anos 20 anos 15 anos
Notas da crítica JS 94 / RP 92 / WS 90 / AG 90 JS 97 / RP 93 / WE 92 / WS 88 JS 96 / WE 93 / RP 92 / WS 92 / AG 94 —————